Domingo, 5 de Outubro de 2008
Enquanto quis Fortuna que tivesse - Camões
CAMÕES
Enquanto quis Fortuna que tivesse
Esperança de algum contentamento,
O gosto de um suave pensamento
Me fez que seus efeitos escrevesse.
Porém, temendo Amor que aviso desse
Minha escritura a algum juízo isento,
Escureceu-me o engenho co'o tormento,
Para que seus enganos não disesse
Ó vós que Amor obriga a ser sujeitos
A diversas vontades! Quando lerdes
Num breve livro casos tão diversos,
Verdades puras são e não defeitos;
E sabei que, segundo o amor tiverdes,
Tereis o entendimento de meus versos.
De
jpcfilho a 6 de Outubro de 2008 às 09:54
Olá Oriona, verdades puras, são e não defeitos, e segundo o amor que tiverdes tens o entendimento de meus versos.
Tá bonito demais menina.
Parabéns.
beijos
João Costa Filho
De
Trovador a 7 de Outubro de 2008 às 03:41
Nossa, esse é um poema muito dificil de entender...
Camões, né?
:P
Ainda estou mastigando ele, quem sabe amanhã eu não digira... Mas eis um poema que vou ruminar por um tempo até compreender bem o que ele quer dizer OO
Mas é um ótimo poema!
rsrs
Beijoo
Au revoir o//
ps. passe, no meu blgo depois :P
Oriona
Dos poetas portugueses, afirma joão de Deus,
"ele é a montanha", já que os mais são colinas".
E isto tudo diz e ele também foi, "um poeta do Amor".
Me parece a mim e aos cronistas que o verdadeiro amor foi a Infanta D. Maria, por quem, diz-se, padeceu longo desterro.
Mas amou também a Pátria onde nasceu.
Recolheu esse amor experimentado no poema Os Lusíadas (dos maiores da Literatura universal).
Por isso e por tudo te agradeço a Homenagem ao Poeta que disse: "Morro com a Pátria" - quando soube da desgraça de Alcácer Quibir.
Com ternura,
Maria Luísa
Oriona
Aqui estou de novo ,com Camões e contigo.
Não tenho hipóteses de comentar o Trovador; clico em comentários e não aparece nada e depois aparece
uma incoerrência a dizer que a página não abre.
Tenho feito várias tentativas, mas não chego aos comentários. Sabes alguma coisa?
Beijos,
Maria luísa
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