Terça-feira, 30 de Dezembro de 2008
Estranho
Tudo fica tão estranho às vezes
As palavras
As ausências
As figuras
As mentiras
As verdades
Eu não sei explicar
Eu não sei de mim
Eu não sei de ti
Me prometem
Nada cumprem
Mentem
Se enganam
Eu não me engano com meus enganos
Eu não me perco em estradas vazias
Eu nem sei seu endereço
Eu me sento e fico olhando os sonhos
Eu pinto um de cada cor
Eu não gosto só da cor preta
Eu não sei com qual posso colorir os dias
De
jpcfilho a 31 de Dezembro de 2008 às 15:10
Querida Oriona, realmente às vezes tudo fica demasiadamente estranho, as palavras, os versos, os reversos, a rima, as rimas, o amor, a dor, os enganos e os desenganos, tudo na mais sintética confusão de cores que muitas vezes desconhecemos.
Teus versos estão ótimos de de primeira, gostei muito.
A Maria Luísa me ligou e falou de vc, e eu lhe disse da homenagem que fizeste a !"maggie"...
Um Feliz e Marzavilhso Ano NOvo.
Todos os beijos
João Costa Filho
Oriona
Tudo é estranho neste mundo virtual e ainda mais no
mundo fisico.
Não só tu, sentes o engano dos que mentem
Não só tu, te não perdes em estradas vazias
Não só tu, encontras desenganos e o não cumprimento das promessas ...
Aguarda e aprende a aceitar e a colorir os teus dias;
abandona a cor negativa do medo ... E espera! Tudo vai mudar!
Lindo o teu poema.
Beijos,
maria Luísa
Oriona
Tudo é estranho, neste mundo e no outro...
Mas nós, frágeis criaturas humanas, somos os mais
estranhos, os mais dificeis de entender.
Também não gosto da cor preta!
E para colorir os meus poemas e os meus dias, uso o
vermelho.
beijos,
Maria Luísa
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